sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Alimentos orgânicos ao alcance de todos

Cresce o consumo de orgânicos


A diversificação na oferta de produtos orgânicos, que vão da erva-mate ao bife de hambúrguer, e o consequente aumento do interesse dos brasileiros em consumir alimentos ditos mais saudáveis são apontados como responsáveis pelo crescimento do setor. As vendas apresentam alta de 15% ao ano e movimentaram cerca de R$ 300 milhões no País, em 2009.

Emerson Munhoz, diretor da Prodezza, distribuidora de produtos orgânicos, confirma o desempenho exponencial dos orgânicos no Brasil e dá como exemplo a situação da sua empresa: quando começou seu negócio em março de 2009, contava com apenas dois produtos para venda. Hoje são 98. "É uma tendência sem volta pela crescente exigência do mercado. Muitos restaurantes estão renovando seus cardápios incluindo pratos orgânicos. A demanda não para", comemora Munhoz, que participou durante o final de semana da feira da sustentabilidade Bionat Expo.

O presidente da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), Ivo Gramkow, acredita que 2011 será o ano do grande salto do setor no País, com a entrada em vigor da Lei dos Orgânicos, que institui o selo obrigatório para certificação oficial. A expectativa é aumentar o consumo, uma vez que todo o item dito orgânico deverá obrigatoriamente contar com o selo. "Isso dará mais segurança aos consumidores, que terão certeza de estarem consumindo mercadorias legítimas", assegura o dirigente.

Com a nova norma, todos os produtos serão rastreados para identificar desde a origem, com informações sobre manejo, condições de trabalho e preservação do meio ambiente, até o momento em que chegam ao ponto de venda. "São dois tipos de certificação, a auditada que será realizada pelo Inmetro e a participativa, na qual cada produtor fiscaliza o outro", informa o presidente da Brasilbio.

Veja abaixo quais os objetivos da agricultura orgânica

  • Preservar da Biodiversidade

  • Evitar o aquecimento global

  • Preservar os recursos hídricos

  • Evitar contaminação do ambiente

  • Possibilitar maior uso de energias sustentáveis

  • Preservar da diversidade cultural

  • Melhorar a saúde para produtores e consumidores

  • Possibilitar o desenvolvimento local e ao mesmo tempo a inserção global

  • Integrar ações públicas e privadas sinérgicas visando o desenvolvimento sustentável

  • Focar na eliminação dos gargalos

  • Educação, tecnologia e inovação;

  • Segurança alimentar qualitativa;

  • Certificação, rastreamento e fiscalização;

  • Financiamento incentivado para os pequenos e médios produtores e processadores;

  • Extensão rural e assistência técnica especializada para a agroecologia familiar;

  • Sustentabilidade econômica e ecológica;

  • Maximização dos benefícios sociais;

  • Minimização da dependência de energia não renovável


  • Fonte: BrasilBio

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