sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quintais orgânicos inspiram pomares comerciais

      
 O projeto Quintais Orgânicos surgiu em 2003 dentro do programa Fome Zero, do governo federal.

O objetivo inicial é dar segurança alimentar às famílias que não têm muito acesso às frutas e incluir estes alimentos na nutrição das famílias e merenda escolar das crianças.
O projeto deu certo, cresceu muito e hoje já existem mais de mil quintais orgânicos plantados nos três Estados da Região Sul e alguns até no Uruguai.
A característica de capacitação e transferência de tecnologia do projeto fez com que os beneficiados se inspirassem no que é utilizado nos quintais orgânicos para criarem seus pomares comerciais e obterem renda.

O princípio básico é a segurança alimentar e capacitação do produtor, mas com a transferência de tecnologia que acontece os beneficiários se espelham no quintal orgânico para formar um pomar um pouco maior comercial.
 Já tem beneficiário fazendo isso, construindo pomares comerciais baseado na experiência e tecnologia do quintal orgânico.
A melhor tecnologia da Embrapa como citros sem sementes, amora sem espinho estão dentro do quintal.
 As cultivares modernas desenvolvidas pela Embrapa fazem parte do quintal. Além de distribuir as sementes destas frutas nós damos todo o pacote tecnológico como calcário, fósforo, potássio, os insumos necessários para um pomar tecnificado — explica o doutor em fruticultura de clima temperado Fernando Costa Gomes, analista e supervisor da área de transferência de tecnologia da Embrapa Clima Temperado.

Também estamos dando uma grande contribuição ambiental com este número de árvores frutíferas plantadas. A nossa financiadora é uma usina geradora térmica de energia elétrica que causa dano ambiental e ela faz a compensação ambiental com a introdução de quintais junto à comunidade. Ano passado, nós fomos premiados na Finep, tanto na região Sul como a nível nacional, sendo premiados como o melhor projeto de tecnologia social — destaca Gomes.

Ao todo já são mais de 1.300 quintais, mais de 200 mil plantas e 70 mil árvores frutíferas, sendo 50% de árvores nativas. Os quintais orgânicos já contam com 16 tipos de frutas: amora-preta, araçá, caqui, goiaba, pêssego, laranja, tangerina, limão, pitanga, romã, figo, cereja do rio grande, guabiroba, uvaia, guabiju, jabuticaba. O projeto está começando a incluir também a videira.

Fonte:Portaldoagronegocio

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Batata orgânica



A Iapar Cristina, nova batata orgânica, diminui consideravelmente os gastos com o controle da doença e chega ao mercado ano que vem

Os produtores orgânicos  vão poder contar com mais uma cultivar de batata no ano que vem. O Instituto Agronômico do Paraná está em fase final de registro da Iapar Cristina, que é totalmente resistente a requeima, principal doença fúngica da cultura, que requer muito tratamento químico para o seu controle. Esta nova cultivar amplia as possibilidades para a produção de batata 100% orgânica no Brasil, que já podia contar com a IAC Itararé desenvolvida há alguns anos pelo Instituto Agronômico de Campinas e também resistente a requeima, além da pinta preta, dispensando o uso de fungicidas.

Uma característica da Iapar Cristina aparentemente negativa, mas pode acabar se tornando uma aliada aos pequenos produtores, é a dificuldade que ela tem para brotar. Como a agricultura orgânica não pode utilizar nenhum tipo de químico que incentive a brotação, os agricultores têm que deixar ela descansando no campo por mais tempo. Isso acaba se tornando um fator positivo para os pequenos produtores, pois possibilita um tempo maior para comercialização. Após 60 dias, ainda é possível vender a batata ao mercado com boa qualidade.

Estamos em fase final de registro da Iapar Cristina. Já foi colhido o último experimento de validação de cultivo e uso, que é exigido pelo MAPA para fazer o registro dela. Ela é extremamente resistente a requeima, que é a principal doença e para a qual se usa muito agrotóxico. Com a Cristina, o produtor não vai precisar fazer nenhuma aplicação. Nas variedades convencionais como a Ágata, que é a mais produzida no Brasil hoje, a presença da requeima requer uma intensidade muito grande de aplicação de fungicidas. Independentemente da variedade, batata não tem zoneamento específico. Em qualquer região produtora de batata, a Cristina vai bem. Em sistemas orgânicos de produção, que normalmente têm produtividade mais baixa, ela chega a produzir 18 toneladas por hectare, que é a produção média do sistema orgânico — explica o pesquisador Nilceu Nazareno, do Iapar

domingo, 17 de outubro de 2010

Mundo dobra uso de água subterrânea em quatro décadas

Cachoeira
A humanidade se tornou uma usuária tão sedenta das águas subterrâneas do planeta que essa exploração pode ser responsável por um quarto do aumento anual do nível dos oceanos

 O dado vem de um artigo aceito para publicação na revista científica "Geophysical Research Letters".

Volume de água em países árabes deve cair até 30% nos próximos 40 anos ONU critica acesso desigual à água que prejudicam pobres e refugiados

Nele, uma equipe liderada por Marc Bierkens, da Universidade de Utrecht (Holanda), traça um mapa não muito animador do estado das reservas subterrâneas mundo afora.

Usando estatísticas e simulações de computador sobre a entrada e saída de água dos lençóis freáticos, Bierkens e companhia estimam que a exploração de água doce subterrânea mais do que dobrou dos anos 1960 para cá, passando de 126 km3 para 283 km3 por ano, em média.

A questão, lembram os pesquisadores, é que ainda não dá para saber o preço exato da brincadeira, porque ninguém tem dados precisos sobre a quantidade de água subterrânea no mundo. Mas, a esse ritmo, se tais reservas fossem equivalentes aos célebres Grandes Lagos dos EUA e Canadá, essa fonte de água seria esgotada em 80 anos.

De qualquer maneira, a preocupação se justifica porque, de acordo com estimativas, 30% da água doce da Terra estão no subsolo.

Com exceção das calotas polares --as quais ninguém em sã consciência gostaria de derreter, já que os efeitos sobre os mares e o clima seriam imensos--, trata-se da principal fonte de água potável do mundo. Rios e lagos na superfície são só 1% do total.
BEBERRÕES

Algumas regiões são especialmente beberronas, mostra a pesquisa. Não por acaso, são centros de grande produção agrícola em áreas naturalmente já não muito chuvosas: noroeste da Índia, nordeste da China e do Paquistão, Califórnia e meio-oeste americano. A exploração desenfreada afeta principalmente, como seria de esperar, os agricultores mais pobres.

Segundo Bierkens, a água que sobrar "vai acabar ficando num nível tão baixo que um fazendeiro comum, com sua tecnologia normal, não vai mais conseguir alcançá-la".

Ao trazer para a superfície quantidades portentosas do líquido, a exploração sem muito controle aumenta a evaporação e, consequentemente, a precipitação em forma de chuva, o que acaba favorecendo o aumento do nível dos mares ligado ao uso dos aquíferos do

subsolo.
Embora a pesquisa não aborde diretamente a situação brasileira, o país tem razões de sobra para se preocupar com a situação dos aquíferos subterrâneos.

O interior brasileiro abriga, por exemplo, a maior fração do aquífero Guarani, gigantesca reserva com 1,2 milhões de km2.
Hoje, 75% dos municípios do interior paulista precisam usar as águas do aquífero para seu abastecimento. No caso de Ribeirão Preto, uma das principais cidades do Estado, essa dependência é total.
 Matéria retirada da internet

Temos em nosso sítio (MG), até agora descoberto, 10 nascentes, onde cuidamos e preservamos para que possamos desfrutar dessa dádiva que nos foi presenteado pela mãe natureza.
O município de Extrema (MG), na divisa com São Paulo, é um dos que mais têm avançado na preservação. Desde 2007, a cidade abriga o programa Produtor de Água, projeto da Agência Nacional de Águas (ANA).Os proprietários de terras que possuem nascentes dentro de suas propriedades assinam um contrato com a Prefeitura e recebem uma quantia em dinheiro todo mês para cuidar das águas e preservar o meio ambiente. São os chamados “Conservadores de Águas”. Quando o dono das terras assina esse contrato, ele se compromete a cumprir a lei de preservação ambiental. Todos os termos existentes no contrato são feitos com a garantia de que o uso da área e o trabalho do proprietário não serão prejudicados.

O PSA – pagamento por serviços ambientais é uma política ambiental que tem como objetivo transferir recursos, monetários ou não monetários, para aqueles que ajudam a conservar e preservar os recursos naturais.
Gostaria que a consciência de cada proprietário de terras com esse presente da natureza, falasse mais alto do que o dinheiro, para a preservação das nascentes, ainda mais, estando ao nosso alcance e trazendo os benefícios e as belezas que poucos podem ter.
Abs
 
Nascentes do Sítio Vale Encatado
 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Código Florestal em perigo !

Um grupo de ruralistas está tentando destruir a nossa legislação ambiental, reduzindo
dramaticamente o tamanho das reservas naturais e anistiando crimes ambientais.
Nós precisamos mostrar nossa indignação e dizer a eles que o Brasil precisa de mais
preservação, e não de desmatamento! Assine a petição para proteger o Código Florestal
brasileiro - precisamos de 200.000 assinaturas:

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/98.php?CLICK_TF_TRACK


Obrigado!